A eterna Frida Kahlo

A mulher que deixava as suas dores, desgostos, feridas, cicatrizes escondidos por debaixo do vestido colorido, enterrado nas flores que enfeitavam sua cabeça, e na sobrancelha que estampava a imagem forte de artista, de simplesmente Frida.
Muito além de sua imagem, suas pinturas mágicas, encantavam e brincava com o que para muitos era surrealismo mas como a própria dizia era apenas retratos de sua realidade.

Nem a poliomielite, uma coluna fraturada adquirida com apenas 18 anos em um acidente, e tão pouco a impossibilidade de ter filhos calou a sua intensidade e emponderamento. Militou no partido comunista, e muitas de suas pinturas possuíam a nítida influencia marxista, expondo seus pontos de vista de forma autentica, subjetiva e singular.
A frente do seu tempo, ela não se limitava a seu casamento (Com o muralista Diego Riviera), mantinha sua liberdade possuindo relações com homens e mulheres, escolheu manter seu casamento, embora cheio defeitos, devido o amor irremediável que sentia por Riviera.

A presença feminina em suas obras, e seu total rompimento com os padrões estéticos impostos pela sociedade de sua época tornou Frida o principal símbolo feminista, a imortalizando até os dias de hoje.
Bem mais que uma pintora, seu dom de transformar as tragédias de sua vida em beleza, arte e renovação, a tornaram a mais pura representação de toda mulher que não permite que a dor e os desgostos da vida calem suas bocas, a personificação da força, da persistência e da natureza feminina.
Bruna
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Simplesmente amo Frida! Belo post! O que dizer de um post tão bem feito? Parabéns! bjs